Vive em Podence há 32 anos, veio para a aldeia atrás da mulher que conheceu numa discoteca no Azibo. É Careto há 28 anos e, tendo quase 70, é o Careto com mais idade dentro do grupo daqueles que …
José Luís Desidério, o Facanito
Em 1985, quando o Grupo de Caretos de Podence foi convidado a participar nas Jornadas da Cultura Popular, em Coimbra, José Luís era o mais novo do grupo. Era o Facanito, o nome que se dá aos Caretos …
Cecília Rosa Reis, a mulher-careto
Cecília Rosa foi das primeiras mulheres a vestir um fato de Careto. Fê-lo incentivada pelo pai, quando os homens da terra estavam emigrados, ou mobilizados na guerra do Ultramar. As mulheres …
Joana Guedes, a “menina da Junta”
Nasceu no Algarve, cresceu em Barcos, estudou até ao 12º ano em Tabuaço. O acaso levou-a a experimentar trabalhar na Junta de Freguesia de Barcos como funcionária administrativa. Está à frente do …
Fernando Barradas, o presidente da Junta
Foi emigrante durante mais de 20 anos, em Israel e na Suíça. Casou com 17 anos, há 48. A mulher é o braço direito, e diz que os moradores da aldeia são a sua família. Ter criado um espaço do cidadão …
Alexandre Mouco, o artesão do estanho
Nasceu em São João da Pesqueira há 47 anos, mas já passou mais de metade da vida em Barcos, a aldeia a que chegou, por casamento, há 25. É trabalhador agrícola nas quintas da região, mas todos os …
Bernardo Nápoles, o viticultor velejador
Nasceu e cresceu nas quintas do Douro, interessa-se pela agronomia desde os 14 anos. Está à frente de um projeto vitivinícola e turístico na Quinta do Monte Travesso, propriedade que está na sua …
Maria da Conceição Valério, a cicerone
Refere-se a Barcos e à sua aldeia como “o buraquinho” de onde nunca quis sair. Com 70 anos de idade, diz que os diabetes lhe tiraram a visão e as dores nos pulsos quase não a deixam trabalhar. Mas é …
Graça Monteiro, a lutadora
Nasceu em Angola, mas vinha a Provesende, a aldeia do pai, a cada cinco anos. Regressou de vez a Portugal na altura do 25 de abril. O pai sonhava ter os filhos formados, e Graça fez-lhe a vontade. Mas …
António Matos, o padeiro
Andou pela Arábia Saudita e pela Suíça, mas tenciona acabar os seus dias de trabalho junto ao forno onde sempre viu a mãe a cozer pão. É António Joseph, como lhe chamam na aldeia, que todos os …