Alte

Se no Algarve se procurasse um ponto geográfico central iríamos encontrar a aldeia de Alte, sede da freguesia com o mesmo nome. Fica no limite entre o barrocal e a serra, rodeada por quatro cerros que a aconchegam num pitoresco presépio. É atravessada por uma ribeira, que lhe marcou a personalidade e a dos habitantes, que se habituaram a passear-se entre a Fonte Grande e a Queda do Vigário. É terra de poetas (berço de Cândido Guerreiro) e palco de muitas artes, que se podem apreciar a partir das ruas românticas da aldeia, com calçadas tradicionais e chaminés típicas. A aldeia é quase um museu a céu aberto, com gravuras e murais a alindar as paredes e a homenagear as tradições da freguesia - tradições em que a música tem um papel fundamental. É a aldeia onde se continua a fazer um jornal para enviar para os emigrantes e onde uma polaca apaixonada por Portugal decidiu abrir uma casa de fado.

Alte, a aldeia e suas gentes