• Saltar para o menu principal
  • Skip to main content
Logo Rostos da Aldeia

Rostos da Aldeia

Valorizar as aldeias de Portugal

  • Aldeias
  • Pessoas
  • Loja
  • Sobre
  • Show Search
Hide Search
Home/Guarda/Cabreira/Milene Sieiro, a miúda forte e valente
Milene Sieiro

Milene Sieiro, a miúda forte e valente

Tem energia inesgotável, um eterno ar de menina traquina, um sorriso contagiante. Milene Sieiro tem 30 anos mas sente-se com 19. Não é residente da aldeia, mas é uma das companheiras que vem para a ASTA todos dos dias, há já 9 anos. É, também, uma das guias turísticas habilitadas para acompanhar visitantes no programa “Contigo, há Descoberta”. Eis o seu testemunho.

Milene Sieiro
Milene Sieiro

“O meu futuro é ser uma boa guia turística”

Chamo-me Milene Sieiro, e nasci no Vale da Mula, em Almeida. Fica ali perto de Vilar Formoso, junto à fronteira. Tenho 30 anos, mas sinto-me como se tivesse 19.  

O meu irmão mais novo diz que nós devemos ser fortes e valentes, e enfrentar os medos com a nossa coragem. E eu acho que sou forte e valente e corajosa. Sou a poderosa de Vale da Mula. Esta Milene é demais, malta. Já sei que está toda a gente a dizer isso.



Os  companheiros ajudam os colaboradores, e os colaboradores ajudam os companheiros. Ajudamo-nos uns aos outros, e isso é que é fazer bom trabalho de equipa.

Milene Sieiro

Fui eu que sugeri à minha mãe vir aqui para a ASTA. Vim em 2015, em outubro. E pensei em vir porque se estivesse fechada em casa era pior. Muito pior. Hoje acredito mesmo que ter vindo para a ASTA  foi a melhor decisão que tomei. 

Fotos de Milene e outros companheiros, instalações da ASTA na aldeia de Cabreira
Fotos de Milene e outros companheiros, instalações da ASTA na aldeia de Cabreira ©Filipe Morato Gomes

A ASTA trouxe-me felicidade e muita alegria, agora no “Contigo, há Descoberta“. O meu futuro é ser uma boa guia turística. Eu e mais dois companheiros fazemos visitas guiadas em Almeida e na Cabreira. Qual é que eu gosto de fazer mais? As duas seguidas!

E quando vou para as caminhadas, fazer as visitas guiadas, o dinheiro que a Anémone me paga vai para a conta bancária. Eu dou-o à minha mãe, que é para não andar a gastá-lo à bruta.

Milene a trabalhar nas instalações da ASTA
Milene a trabalhar nas instalações da ASTA ©Tiago Cerveira

Eu faço outros trabalhos na ASTA, além do turismo. Já estive em duas oficinas, primeiro na olaria, e agora na lã. Eu gosto mais da oficina da lã, claro. Porque já consigo fazer porta-chaves sem ajuda. E na olaria fazia cinzeiros mas com ajuda. E uma coisa não tem nada que ver com a outra.  Outra coisa que eu gosto de fazer aqui na ASTA é equitação. Eu também tenho hipoterapia entre as minhas atividades.

Para mim, a ASTA é uma comunidade em que nos damos todos bem, somos bem-educados uns com os outros e respeitamo-nos. E, além disso, os  companheiros ajudam os colaboradores, e os colaboradores ajudam os companheiros. Ajudamo-nos uns aos outros, e isso é que é fazer bom trabalho de equipa.

Companheiros
Companheiros ©Filipe Morato Gomes

Eu queria muito falar convosco aqui no palco do pinhal. Nós fazemos muitas festas aqui, é onde atuam os meus colegas do Pé Cochinho, onde há muitos espetáculos. Eu não ando na música, mas todos sabemos cantar. Eu tenho muita energia, não é? Eu sei, eu sei. Estão sempre a dizer-me “Respira, Milene! Respira” Eh eh eh. Esta Milene é demais, não é?

Mais sobre Cabreira

Letreiro à estrada da ASTA, em Cabreira

Cabreira do Côa, a aldeia dos companheiros

Conta-se que, desde há muito tempo, num pequeno vale abrigado por grandes pedras arredondadas, na raia com Espanha e a oeste de um rio que corre para norte e se chama Côa, vivia uma pequena comunidade de gente corajosa, simples e afável. Desde há 25 anos que a aldeia da Cabreira, no concelho de Almeida é também a morada da ASTA, uma associação sócio terapêutica dedicada à deficiência mental, que não tem utentes nem clientes. Tem companheiros e é um caso sério de compromisso com a integração social.

Ler Artigo Cabreira do Côa, a aldeia dos companheiros

Contigo, Há Descoberta

“Contigo, há Descoberta”, um programa de turismo inclusivo

Iniciativa de turismo social, inclusivo e de natureza é dinamizada pela ASTA – Associação Sócio Terapêutica de Almeida, e tem uma oferta estruturada de um, dois dias ou uma semana direcionada para adultos e crianças, empresas e famílias, todos os que procurem uma experiência turística humanizada e humanizadora.

Ler Artigo “Contigo, há Descoberta”, um programa de turismo inclusivo

Maria José Dinis, fundadora da ASTA - a Associação Sócio Terapêutica de Almeida

Maria José Dinis, a mãe

Natural da Cabreira, aldeia de Almeida onde nasceu há 69 anos, Maria José aprendeu a ser pedagoga e socioterapeuta por causa do Marco, um filho que lhe nasceu deficiente. Maria José apresenta-se como mãe de Marco e é, também, mãe da ASTA, a associação sócio terapêutica com 44 companheiros e 42 colaboradores que ajudam a povoar e a dar sentido a esta pequena aldeia do Interior. Uma aldeia que tem magia.

Ler Artigo Maria José Dinis, a mãe

Anémone Leton

Anémone Leton, a viajante que encontrou a paz

Nasceu na Bélgica, viajou pelo mundo, é profissional de turismo. Aos 34 anos diz ter a sorte, e o privilégio, de ter encontrado no projeto da ASTA um sentido para a vida e um espaço onde quer montar um ninho familiar, e continuar a aprender. É coordenadora do projeto “Contigo, há Descoberta!”, uma iniciativa de turismo social, inclusivo e de natureza. Agora só está preocupada em continuar a aprender, vai tirar o curso de Socioterapia e Pedagogia Curativa para poder partilhar com os companheiros muitas descobertas.

Ler Artigo Anémone Leton, a viajante que encontrou a paz

Guilherme

Guilherme Anjos, o guia turístico

Nasceu numa aldeia de Figueira de Castelo Rodrigo, mas passou a infância e a juventude numa casa de acolhimento para jovens em risco, perto do Porto. Antes de chegar aos 18 anos, foi ele quem pesquisou na Net e procurou o seu destino. Encontrou a ASTA e desde há três anos é um dos companheiros que vive na Casa da Oliveira, bem no centro da pequena aldeia de Cabreira do Côa. É, entre muitas outras coisas, um apaixonado guia turístico.

Ler Artigo Guilherme Anjos, o guia turístico

Luís Fonseca

Luís Fonseca, o braço direito

Foi quando uma amiga de infância lhe pediu contactos que ele entregou toda a sua ajuda. Ajudou-a a montar a associação, e desempenhou nela muitos papéis. Foi voluntário, depois funcionário, foi pai de casa e agora é responsável pela parte agrícola do projeto ASTA. É presidente da Junta.

Ler Artigo Luís Fonseca, o braço direito

Joaquim Caramelo, Cabreira

Joaquim Caramelo, o vizinho da Cabreira

Nos 87 anos que leva de vida, Joaquim Caramelo só conseguiu viver 9 anos fora da Cabreira, emigrado em França. Não gostou muito de lá estar. Mas ainda gosta de morar na aldeia que o viu nascer. Teve 15 irmãos, casou com uma vizinha da aldeia, tem dois filhos e uma boa dose de humor. É um contador de histórias, que mete conversa com todos os que passam na rua.

Ler Artigo Joaquim Caramelo, o vizinho da Cabreira


Logos Turismo Centro de Portugal 2030

Por Luísa Pinto 28/01/2025
Mais sobre Cabreira, Guarda, Pessoas

Mais aldeias de Portugal

Footer

  • Facebook
  • Instagram
  • YouTube

Copyright © 2025 · Associação Rostos da Aldeia · Pela valorização das aldeias de Portugal.

Política de privacidade · Contactos